sábado, 7 de dezembro de 2013

O dia de pagar a renda do apartamento...

Dia 8. Dia de pagar a renda do apartamento. O proprietário propôs-lhe um valor irrecusável, na condição de ser um aluguer sem contrato. Julia aceitou. Decidiram que a renda seria paga em dinheiro, de forma presencial, ou seja, o proprietário iria receber o valor relativo à renda, no dia 8 de cada mês.

O proprietário. Carlos. 38 anos. Bom porte. Júlia sentia-se, há muito, atraída por aquele homem que a visitava. Sentia-o sem pressa. Não sabia se era comprometido. Não queria saber. Na última vez, há um mês precisamente, abriu a porta com um vestido de cetim negro e descalça - adorava sentir os pés no chão de madeira, onde colocara algumas velas vermelhas. Ele entrou. Não fez qualquer comentário. Ela nada disse, sentindo os seus mamilos endurecer. Impossível desviar o olhar dos bicos espetados no vestido brilhante e decotado. Deu-lhe o envelope com o dinheiro. Ele decidiu contá-lo - nunca o tinha feito antes - nota a nota, com todo o tempo... como se pensasse que também ela, tinha esse tempo. Era ela que estava a pagar. Ele estava a ser pago. Ela teve vontade de o castigar. "Desculpe Carlos, mas tenho planos para hoje e estou a ficar atrasada!" Com um toque de arrogância respondeu-lhe "Muito bem, quis apenas confirmar se o envelope continha o valor correcto - hoje em dia não se pode fazer confiança, sobretudo a estranhos"! Ela conteve a cólera. Ele saiu.

A campainha tocou. Ela não abriu de imediato. Hoje seria diferente. Muito diferente. "Não se pode fazer confiança a estranhos. Ele vai conhecer a Júlia - depois que me diga que sou uma estranha". Fechou todos os estores para que a penumbra fosse interrompida pela luz proveniente de algumas velas. A música preenchia o silêncio. Hoje não tinha os pés descalços. Usava as botas de cano alto e salto agulha. A condizer, vestiu um corpete negro, em pele. Vestia-o como uma segunda pele. Sem cuecas e com meias altas que, na altura da renda, lhe adornavam as verilhas. Sentia-se altiva. Uma fita no pescoço tornava-a mais vertical. Colocou a máscara negra que comprara em Veneza. Cobria-lhe apenas os olhos. Faltava o mais importante: a chibata. Segurou-a. Sentiu-a na sua pele. Agora sim. Sentia-se poderosa!

A campainha voltou a tocar. Júlia abriu a porta, puxou-o pela camisa e fechou a porta "Hoje vais conhecer a Júlia, seu filho da puta! Coloca-te de 4 e lambe-me as botas. Foda-se, não ouves! Hoje sou eu que mando - e é se queres receber a merda da renda!" Carlos estava meio atordoado. Sentia-se pequeno e incapaz de contrariar as ordens que recebia. Colocou-se de gatas, numa figura ridícula e humilhante. "Diz - sou o seu escravo do prazer, senhora". Ele nada disse. "Foda-se, és surdo? Diz - sou o seu escravo do prazer, senhora"! Tentou encontrar-lhe os olhos, enquanto sentia a força da chibata no rabo, nas costas. "Olha para o chão. Tu aqui não és ninguém. És e serás sempre um nada. És o meu escravo do prazer. Vais despir-te no chão. Como se estivesses dentro da tua caverna - de onde não tens autorização de sair. Só quando eu permitir!" "Sim, minha senhora. Sim, sou o seu escravo do prazer".

Despiu-se enquanto ela lhe percorria o corpo com o salto fino das suas botas ou o chibatava. Nu. De gatas. Colocou-lhe uma coleira apertada. "És o meu escravo! Sou eu que digo o que podes fazer!" Laura sentia-se molhada. Puxou-o pelos cabelos e encostou-lhe a cara à sua cona. De pé ordenou-o "Vais lamber-me a cona seu cabrão. Lambe. Coloca essa língua de fora. Isso chupa-me o clitóris. Fode-me com essa língua porca. Lava-a em mim cabrão". Mais. E de cada vez que dizia mais, açoitava-o com a chibata. Mais. Mais. Mais... Puxou-o pela coleira até uma cadeira. Apoiou-se na cadeira para lhe oferecer o rabo a lamber. Carlos, submisso, começou a lamber-lhe a cona por detrás e a roseta carnuda. Sentia-se dominado, humilhado, mas estranhamente sentia-se excitado - pela primeira vez uma mulher lhe dizia como lhe dar prazer. Sentia-se grande, duro. Desejava que a sua dominadora desejasse que ele a fodesse. "Ai se lhe enfiar o meu caralho. Quando esta puta de merda sentir o meu caralho, vai ver quem é o escravo..." Voltou-se para ele. Sentou-se na cadeira e olhou o seu escravo. "Podes olhar-me nos olhos! Vou dar-te mama. Quero que me mames. Que me chupes as tetas e que as apertes" Abriu um pouco o corpete. "Foda-se que mamas que esta puta tem. Eu sabia... Que vontade que tive de a apalpar no mês passado. Provocadora de merda. Com um trapo de cetim..." "Estás à espera de quê meu cabrão? Ordenei-te que me chupasses" Enquanto lhe chupava um mamilo, apertava o outro entre dois dedos. Vingava-se da humilhação, mas ela contorcia-se de prazer. Sentia a coleira a apertar e a respiração limitada. Ela controlava-o. Aumentava-lhe a sede de vingança e com isso o prazer extremo.

Júlia masturbava-se enquanto Carlos lhe mamava as tetas. Por curiosidade percorreu o corpo dele com a chibata. "Foda-se, que merda é esta? Ah tens prazer em ser humilhado? Olha para este caralho enorme. Teso. O que é vamos fazer com isto?" Tocando com o seu salto naquele pau duro, enorme. "Sou o seu escravo senhora. O meu desejo é dar-lhe prazer. É por isso que estou duro. Para que a senhora se sirva do meu caralho." Sentada na cadeira, abriu por completo as pernas. Puxou-o pela coleira e com a chibata posicionou-se em frente a si. "Fode-me com esse caralho grande!" Ele obedeceu. Ela deu-lhe com a chibata no rabo. "Fode-me. Fode-me cabrão". "Sim senhora. Gosta do meu caralho, senhora? É suficiente para si?" "Cala-te sua besta, não estás aqui para me fazer perguntas! Estás aqui para me foder, para me dar prazer!" Ele sentiu emergir a sua cólera. Estava demasiado excitado. "Ai puta que vais ver como te vou foder" Virou-a. Colocou-a de quatro. Afundou-se nela, agarrando-a pelo pescoço e dando-lhe umas valentes palmadas. Laura escorria de prazer. Agora era ela a dominada. E usufruía de toda a raiva do seu senhorio. "Isso cabrão, sou a tua puta. Fode-me." Hummm isso... não aguento mais, vou-me vir... E sentiu a contracção de todos os seus músculos... Ele saiu de dentro dela, colocou-se em pé, agarrando-a pelos cabelos. "Vou-me esporrar todo nessa boca de puta" enfiando-lhe o caralho pela goela abaixo. Esporrou-se todo. Vingou-se. Ou talvez não... Porque a Júlia... a Júlia gostou!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Noite entre amigas. Laura Rouge e a amiga, a Júlia Noir. (parte 2)

Olhou-as com um sorriso menino. A noite arrefecera. Percebia-o pelas pernas arrepiadas das amigas recentes.
- Ainda é cedo. Podemos continuar nos petiscos ou, se preferirem, podemos pensar numa sobremesa.
- O problema é que estou a ficar cheia de frio. Disse Júlia entre dentes.
- Podemos ir a casa mudar de roupa... Júlia tens alguma sobremesa em casa?
- Mas o convite era do Ricardo!
- Não seja por isso... Eu posso fazer uns crepes deliciosos em tua casa Júlia... Só preciso que tenhas farinha, ovos e leite. Açucar, nutella, bananas, gelado, compota... sei lá... qualquer coisa doce combina bem com crepes.
- hummm. Isso parece-me uma sugestão irrecusável... mesmo que hipercalórica!
- Deixa-te de coisas. Estás óptima e um dia não são dias.
- Ok. Estás de carro? Podes seguir-nos!
Laura e Júlia caminharam para o carro como duas adolescentes. Sentiam-se livres... deixando que o acaso acontecesse, sem pressa... sem medos...

Chegaram a casa. Júlia disse-lhes que iria mudar de roupa. Estava gelada. Precisava de um banho quente. 
- Sim, não te preocupes. Eu sei onde está tudo... 
A cozinha era um espaço pequeno, sobre o comprido. Ingredientes em cima da bancada. Cálices de vinho do Porto para manter a boca quente...
- Sabes se a Júlia tem um avental? 
- Ricardo isto é muito bom. Tu de avental, após 2h de te conhecer. Muito bom...
Lançou-lhe um sorriso malandro e aproximou-se... aproximou-se muito, entre o frigorífico e a bancada. Tão próximo que Laura lhe sentiu o perfume e a respiração e foi obrigada a olhar para cima. Pela primeira vez estava tão próximo que se apercebeu que ele era alto, que tinha braços largos e um nadinha de barriga. Percebeu que ele a provocava... Disfarçou ao abrir a gaveta de braço esticado. Tirou o avental. Não o colocou nele. Agarrou-a pela cintura. Agarrou-me. Virou-a de costas para ele. Virou-me. Encostou-se a ela... a mim. Colocou-lhe o avental, passando as mãos pelo corpo dela... o meu. Como se alisasse o tecido nas curvas... desde o pescoço à cintura. Deu um laço atrás.
- Tive uma ideia melhor. Vou ensinar-te a fazer crepes. Disse-lhe ao ouvido, apertando o cabelo com um elástico. Laura arrepiou-se... com a voz, com o cheiro, com o toque, com as mãos... com a presença daquele homem atraente e sedutor. Onde raio se meteu a Júlia? Perguntava-se em silêncio. E sentia-o nas suas costas, na distância suficiente para sentir o seu calor, sem que se tocassem, na verdade.
- Primeiro vais colocar a farinha. 4 colheres de farinha. Isso. Agora partes 2 ovos. Sabes partir ovos? Encostou-se a ela. A mim. Colocou-lhe 1 ovo na mão. Agarrou-lhe a mão que tinha o ovo. Agarrou-lhe a outra mão contra a superfície da bancada. - Partir o ovo é fácil. É mais difícil apenas com uma mão. Bates... Assim... Até partir. E agora com os dedos separas as duas metades. E as mãos deles ficaram cheias de clara de ovo. E ela sentia-o quente. Sentiu-o duro, encostado a ela. Senti-o. Seguiu-se outro ovo. -Agora tens de bater os ovos com a farinha. Libertou-lhe a mão que partira o ovo... mas não a outra. Laura ligou a batedeira. Ele aproximou os lábios dos seus ouvidos e sussurrou: - Isso... Devagar senão enches a cozinha de farinha. Sentiu-lhe os lábios no pescoço. Arrepiou-se. Arrepiei-me. Apertou-lhe a mão contra a bancada ainda mais. E roçou-se nela. em mim. E estava tão duro, teso,... provocador. E de boca na orelha continuou:
 - Desculpa... não consegui resistir-te. Não estou a conseguir... Tens um sorriso e um olhar que me cativaram desde o primeiro instante. E a forma como chupavas os dedos. A tua boca nos teus dedos... E eu a imaginar-me na tua boca... Os meus dedos na tua boca. Laura arrepiava-se, contorcia-se... e continuava a bater o ovos com a farinha... enquanto sentia a mão livre de Ricardo percorrer-lhe o corpo. Sentia-se dominada pela excitação do momento... mas continuava a fazer a tarefa que lhe tinha sido designada.
- Agora vamos adicionar o leite. Cuidado para não sujares tudo com a batedeira. Isso... Perfeito. Sal e está pronto. Só temos de esperar 20 minutos.
Beijaram-se. Beijámo-nos. Ela voltou-se para ele. Os lábios dele encontraram-se com os dela. Estavam sedentos de se tocarem... molharem... lamberem... De se roçarem e sentirem as suas proporções e equilibrios. As mãos dele que lhe sentiam o volume do peito e saliência dos mamilos... lhe vincavam a cintura acentuando a fertilidade das ancas... O sexo dele... hum a tesão dele... que se roçava no sexo dela... e lhe estimulava o clitóris... e lhe atiçava o desejo. Atiçava-me. Ambos se esqueceram de Júlia. Ambos esqueceram onde estavam, porque estavam. Um desejo frenético de se tocarem, sentirem, estimularem. Ele abriu-lhe os botões do vestido e descobriu-lhe as mamas nuas... tesudas, irresístiveis. Apalpou-as. E eu deliciei-me. Comprimiu-as lateralmente de modo a sentir na boca os dois mamilos ao mesmo tempo. Humm que arrepio. Ocupou-se de uma com a boca enquanto me apertava o mamilo da outra com os dedos... torcendo, puxando... Laura escorria de prazer... E ele adivinhou! Colocou-lhe a mão dentro das cuecas e sentiu-lhe o sexo molhado de desejo. Penetrou-a com os dedos, pressionando o clitóris com a palma da mão enquanto lhe trincava e apertava os mamilos. Laura rendera-se à luxúria do momento... entregara-se às mãos e à boca daquele homem que descobria o seu corpo. Apercebeu-se da presença de Júlia atrás da porta de vidro, na escuridão do hall de entrada... Também ela se tocava... Ainda mais a excitou. Me excitou. E não quis esperar mais... -hum... vou-me vir... disse baixinho. E veio-se. Vim-me. Molhando ainda mais a mão de Ricardo, que levou à boca, ao beijo dos dois... para que ambos se deliciassem no saber do prazer. Não desviou os olhos de Júlia... olhos de lascívia... na certeza de que a noite ainda era menina.


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Noite entre amigas. Laura Rouge e a amiga, a Júlia Noir.

Noite entre amigas. Laura Rouge e a amiga, a Júlia Noir. Deliciámo-nos com a iguaria: um prato de caracóis, numa cervejaria lisboeta. Chupámos, um a um, sem pressa. Acompanhados por cerveja e conversas várias, onde não faltou tempero e excitação. Chupámos os dedos, enchendo de gordura os lábios. Sorrisos soltos. Olhares cúmplices de quem se conhece há muito tempo.

Júlia Noir é uma mulher alta e magraCabelos longos acobreados. Não dispensa o rimel nas pestanas, salientando o olhar que nos invade sem pedir licença. Socialmente é reservada. Na intimidade transforma-se... Dominadora nata, gosta de corpetes, botas altas e saltos finos. Gosta de algemas e chicotes. As máscaras venezianas roubam-lhe a timidez... Gosta de jogos de poder... apesar de viciados! O poder está do lado dela... sempreLaura Rouge e Júlia Noir. Mulheres diferentes. A primeira gosta de ser dominada. A segunda gosta de dominar. A primeira é provocadora. A segunda não provoca... ordena. 




Sentadas ao balcão, não foram indiferentes à entrada de um homem elegante, possivelmente a rondar os 40 anos. Ele sentou-se ao lado de Laura Rouge, cruzando olhares com Júlia Noir.
- Ele está a olhar para nós.
- Achas que meta conversa?
- Epá não sei... Vou à casa de banho e deixo-te sozinha com ele. Vamos ver se ele te diz alguma coisa.
Ficaram os dois. Lado a lado. Ela, Laura Rouge, a comer caracois. Ele a comer um prego. Demasiado próximos para trocar olhares. Júlia Noir voltou da casa de banho.
- Nada?
- Nada!
- Mas o tipo não pára de olhar para nós.
- Ok, vamos a isto. 
Laura Rouge virou-se para ele e naturalmente diz:
- Ora então temos aqui este rapaz tão sozinho, ao lado de duas jovens mulheres - é uma pena que não façamos aqui um momento social alargado. Sabe que nós por Lisboa gostamos que as pessoas se sintam bem!
Ele riu-se.
- É sempre agradável estar perto de jovens mulheres a comer caracóis.
Riram-se os três. Seguiram-se as apresentações. Conversa puxa conversa. Saíram da cervejaria.
- Onde vamos amiga?
- Não sei.
- Aceitam uma sugestão dum rapaz sozinho que quer agradecer o facto de vos ter conhecido?
Elas olharam-se indagando a opinião mutua. Ambas ficaram curiosas com o convite... e é bem verdade que a noite, nessa noite, era delas!
- Venha a sugestão... surpreende-nos!

(continua)




quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Momentos III. Do cocktail em Lisboa ao (quase) pequeno almoço em Albufeira... (parte 2)

- O que acha de continuarmos no carro?
- No carro? Desculpe mas no carro não me parece adequado.
Ele olhou para ela como quem pensa - olha-me esta, armada em fresca... a gaja é doutora, nunca deve ter estado num motel.
- E se fossemos a um sítio giro? Aposto que a doutora nunca esteve num motel.
Ela conteve o riso. Fez um ar surpreso. Há escassos minutos tinha a boca cheia de esporra dele e agora fazia o papelinho da mulher que não nunca tinha estado num motel. Excitava-a esse jogo de personagens. Nessa noite apetecia-lhe ser o que ele quisesse que ela fosse. Ora puta... ora doutora... e era as duas, na verdade.
- Motel? Não, nunca estive. É muito diferente de hotel?
A noite já ía longa quando estacionaram o carro na garagem do quarto. Subiram... despindo-se um ao outro. Ela tinha a pele cheirosa, hidratada por um óleo floral. De lingerie preta que lhe pronunciava as formas. Sentia-se poderosa, num jogo de sedução sem pressa. Os cabelos longos em que sensualmente tocava, tornavam-na volátil e misteriosa, de olhar profundo e silêncios vários. Consciente de cada parte do seu corpo, exibia-o... exibia-o para ele. Todo o ambiente a excitava. As luzes. A música. Saber que aquele era um espaço para foder, como se o eco dos gemidos de prazer se mantivesse entranhado nas paredes. E ela queria-o... eu queria-o... louco de tesão. Queria que ele pensasse que era a primeira vez que se estava a libertar sexualmente. Isso deixava-o louco. E ela sabia-o!
- Este espaço excita-me... vou fazer desta noite, uma noite inesquecível.
Sentou-o na cadeira que existia no canto do quarto.
- Toca-te. Quero vê-lo crescer na tua mão enquanto me olhas...
Sem dele desviar os olhos sentou-se na extremidade da cama - em frente a ele - de saltos altos, pernas fechadas e alinhadas, de uma forma elegante e irrepreensível. Mãos nos joelhos, lançou os cabelos para trás das costas. Fez deslizar as mãos pelo corpo, abrindo as pernas e com isso a visão para a sua  cueca preta transparente, cujo brilho deixava transparecer o quanto estava húmida... excitada... Num gesto lento abriu o soutien, deixando-o cair lentamente juntamente com os seus cabelos que acompanhavam o deslizar da sua  cabeça. Os mamilos duros que se faziam notar entre os fios de cabelo deixaram-no louco. Ela tocava-as com sensualidade, desviando o cabelo e permitindo-lhe ver as mamas tesas de prazer. Os olhos dele estavam em chama... tesudo, ávido de se enterrar em mim. Mas ela estava a gostar de ser olhada. Posicionou-se de gatas, com os joelhos na extremidade da cama... virando-lhe um rabo gostoso. Olhou-o nos olhos através dos espelhos... e em gesto de provocação ousou dar umas palmadas a si própria.
- Gosta de umas palmadas doutora? hum... a doutora saiu-me uma bela puta, sabe? Sabe que eu me vou enterrar todo em si, não sabe? A doutora está a pedi-las...
Sem nada dizer fez deslizar a cueca, retendo-a por alguns instantes na linha abaixo das nádegas. Demorou-se enquanto lhe mostrou os seus dedos a descobrirem todos os meandros de prazer... movendo-se como uma giboia e abrindo-se toda... para ele.
- Quero que se enterre em mim. Quero agora!
Ele não se fez de rogado. Mais teso do que uma pedra enterrou-se nela sem pena ou perdão.
- É caralho que quer doutora. Eu tenho-o aqui para si. Agarrou-lhe as ancas de forma firme e vil, que de quando em vez soltava para lhe dar umas valentes palmadas... Ela gritava a cada uma - Aiiiiiiii sim caralho, quero mais... - A doutora quer mais? Ai puta que eu te fodo toda! Tem a mania que é doutora, mas gosta é de levar com ele... sua puta.
Puxou-a para fora da cama, encostando-a à parede. Fez roçar-lhe os mamilos no espelho. Ela sentiu-se arrepiar ainda com o ardor nas nádegas devido à palmadas. Os saltos altos permitiam-lhe estar à mesma altura. Afastou-lhe as pernas. Agarrou-lhe o cabelo puxando-lhe a cabeça para trás, onde lhe segredou ao ouvido.
- Deu-lhe gozo ver-me ficar cheio de tesão a olhar para si não foi? Provocou-me nesse jogo de sedução... Agora é a minha vez. Vou lambê-la e depois vou fodê-la como uma cadela.
Ela sentiu-se dominada por ele. As pernas tremiam e o coração ficou acelerado. Sobretudo quando sentiu o lenço que lhe vendou os olhos e algo que lhe apertava o pescoço. Sentiu uma palmada. Sentiu os mamilos apertados entre os dedos, dirigidos para o espelho. Sentiu penas subirem-lhe as pernas. uma palmada outra vez. A língua que lhe descobriu o pescoço. E sentiu-lhe a língua a entrar na cona, sentiu-lhe a boca a chupar o botão rosado do seu cu...
- Aiiiii foda-se, que bommmm...
- Geme cadela, geme... queres o meu caralho não queres... vais ter de suplicar por ele... como fazem as cadelas... de 4.
- Aiiiii fode-me... estou a escorrer... quero esse caralho enterrado em mim...
- Queres puta, queres... toma... Vais ter de o chupar de joelhos... Isso... A doutora é mesmo uma cadela com cio. Foda-seee. Devagar senão fazes-me vir com a boca e eu quero foder-te toda!
O chão estava encharcado com o que escorria da sua cona. Ela já não sabia se se tinha vindo ou se o que sentia era um orgasmo constante, guiada pelos cheiros e pelas vozes de comando. Sentia aquele pau magestoso na boca, cuja base agarrava firmemente nas suas mãos. Apertava de cada vez que ele lhe limitava a respiração, num jogo de poder e submissão. Sugou-lhe o caralho, mamou-lhe cada uma das bolas, sentiu-lhe o rabo e quase o penetrou com os dedos. Estava disposta a tudo e mesmo que ele não gostasse... Sentia-se excitada com a ideia do castigo. Sentia-o duro, teso como nunca. E queria ser fodida. Ele adivinhou-lhe o pensamento.
- Quero-te de 4 cadela. Vou-te foder esse rabo. Estás com o cio... Sinto-te o cheiro.
Sentiu-lhe a glande encostar e entrar lentamente, enquanto os dedos lhe estimulavam os clitóris. Ela queria mais. Sentia uma tensão de desejo. Estava tão excitada que queria sentir a dor da penetração. Porque a sentia guiada pelo instinto animal dos cheiros e dos gemidos. Movia as ancas e puxava-o para si.
- Queres que o enterre todo minha cabra. Vou-te foder este rabo todo minha puta. Foda-seeeeee Estou todo lá dentro... Aiiiii que cadela... Foda-se... que tesão...
- hummmmm não aguento mais... aiiiiii... vou-me vir... aiaiiaiaiaiaiaiiiiii
-Vem-te puta, vem-te... que eu vou-me esporrar todo tambemmmmmmm.

END



domingo, 1 de setembro de 2013

Momentos III. Do cocktail em Lisboa ao (quase) pequeno almoço em Albufeira...

Noite de Agosto. Quente. Terrace de um Hotel no centro de Lisboa. Cocktail. Gente bonita. Ela chegou de vestido azul escuro. Um vestido anos 50. Decote justo. Corte descido nas costas. Cintura vincada. Rodado. Comprimento que lhe cobria os joelhos. Os saltos altos conferiam elegância. Ele estava junto ao bar quando ela chegou. Alto. Cabelo encaracolado e olhos azuis. Roupa clara. Blazer azul bebé.  Trocaram olhares. Sorrisos. Não muito mais.
Ela aproximou-se do bar. Ele aproximou-se dela. Sem desviar dele o olhar, perguntou ao barman se tinha um cocktail especial... especial para mulheres divorciadas, soltando uma gargalhada. Ele riu-se com ela.
- Sexy Lexy é o cocktail ideal para si.
- Sexy? Só por isso já gosto! É isso que eu quero!
Ele aproveitou a deixa.
- Sabe sempre o que quer? Ela não lhe respondeu logo. Olhou nos olhos e após alguns segundos:
- Quando entrei quis conhecê-lo!
- E já não quer?
- Quis conhecê-lo e agora estou a falar consigo! Quando quero... normalmente, consigo.
- Rui e?
- Laura.
- Está a gostar da festa?
- É uma festa fancy.
- Eu começo a estar cansado. Já percebi que nada vai acontecer.
- Nada como?
- Não vai haver nem pancada, nem gente nua... logo, não me interessa. Não há hormonas... apenas gente que se acha importante. Posso convidá-la para tomar uma bebida?
- Mas eu estou já estou a beber Sexy Lexy!
- Sim. Pode terminar. Refiro-me depois... Podemos sair e ir beber um copo. No "À margem"! Conhece?
- Naturalmente que sim. Mas já passa das 23h... Bom, hoje é sábado. Acho que fecha às 2h.
Saíram do cocktail em direcção ao carro dele. A caminho do Marquês ele partilha a sua paixão por carros e por conduzir. Ela provoca-o.
- Se gosta de conduzir podemos ir tomar a bebida a Albufeira. Aqui a distância é muito curta para eu poder perceber o que me está a dizer.
- E porque não? Entrou no tunel em direcção à A2.
- Onde vamos?
- Tomar o pequeno almoço a Albufeira.
Está louco, pensou. De repente estava em cima da ponte 25 Abril. Lisboa nas suas costas. Num carro desportivo conduzido por um homem ainda mais inconsequente do que ela.
- Mas eu estava a brincar. Era uma provocação. Albufeira é muito longe.
Ele cedeu. Substituiu Albufeira por Setúbal. Estrada em direcção ao Portinho da Arrábida. A lua estava muito brilhante. A viagem por entre as árvores deixava, de quando em vez, ver a lua e o seu brilho reflectido no mar. Ele colocou a mão na mão dela. Ela não o dissuadiu. Estacionou o carro. Olhou-a longamente. Ela retribuiu o olhar sem nada dizer. Sentiu a mão dele no seu pescoço - e o coração acelerado também. Há aquele formigueiro na barriga. A adrenalina do desconhecido e imprevisto.
Beijou-a.
Um beijo carregado de desejo. Voraz. Ela retribuiu.
- Quer ir passear na praia?
- Podemos ir. Posso colocar o casaco pelos ombros por causa da maresia.
Ao chegar junto a areia tirou os sapatos. O contraste entre a simplicidade dos pés descalços e o vestido elegante de noite excitaram-no. Pediu-lhe que se sentasse numa escada de acesso a um posto de vigia. Queria contemplar os pés dela. Ela riu-se. Sentou-se. Agarrou-lhe um dos seus pés. De modo suave limpou-lhe a areia. Encostou o pé aos lábios. Beijou. E ela sentiu. Arrepiou-se. Continuou. Chupou-lhe os dedos. E ela sentiu. Sentiu um prazer diferente. Um arrepio que lhe subia as pernas e a fazia querer mais. Apeteceu-lhe tocar-se. Ele continuava a chupar-lhe os dedos dos pés. Agora com os dois pés nas mãos. Ela esticava as perna e contraia os músculos das verilhas a cada vez que sentia aquele arrepio.
- hum. Isso que me está a fazer é muito bom.
- Gosta?
- Arrepia-me.
- Não imagina como isto me excita. Quer sentir?
Sem que ela verbalizasse uma resposta, colocou-o entre os seus pés, ainda por cima das calças de tecido. Ela sentiu-o. Em movimentos para cima e para baixo, sentiu-o cada vez maior e mais duro. Que caralho bom, pensou. E já não eram apenas arrepios. A sua cona começava a palpitar de desejo. Por muito que contraísse as verilhas, queria mais... queria tocar-se... tocar os mamilos já salientes no vestido... tocar o clitóris que sentia quase explodir. E tocou-se... Por cima do vestido, enquanto dele não desviava o olhar.

- Isso. Gosto de a ver tocar-se. Puxe a saia. Mostre-me... Quero ver...
Ela puxou a saia desnudando as pernas, que com a luz da lua, brilhavam. Desviou as cuecas com uma mão e com a outra levou saliva desde a boca ao seu clitóris... hum... que arrepio de prazer. Toques suaves - como se de festas se tratase - num clitóris cada vez mais inchado e saliente. Ele abriu as calças e delas fez sair um pau duro e grosso. Encheu-o de saliva e com firmeza o entalou entre os pés dela. Ela de pernas esticadas, comprimia a sua cona - que sentia escorrer - e tornava ainda mais saliente aquele botão de carne rosa, que sentia apoderar-se de vida própria. hum... vais-me foder com esse caralho bom... pensava ela, enquanto ostensivamente se tocava.


- Estou fascinado com a sua boca. Os seus beijos são quentes. Imagino-me dentro da sua boca. Imagino-me a crescer na sua boca.
O tratamento por você excitava-a. hum... e sentir aquele pau na sua boca. Mas sabia que depois disso seria inevitável querer senti-lo... desejava umas valentes estocadas.
- E eu imagino-o a passar a língua no meu clitóris. Assim. com as minhas penas esticadas. hum... olhe... olhe como esta inchado. E ele fez deslizar as suas cuecas ao longo das pernas. E passou a língua... primeiro devagar, aberta. Cuspiu-lhe saliva. Abocanhou-me a vulva. Labeu. Chupou. Exasperou-a entre os movimentos lentos - que a quase fizeram vir - e os rápidos que a faziam ansiar por preenchimento... pelo pau duro que ele masturbava com a sua mão. Contraía as pernas esticadas enquanto ele a lambia e com os dedos - que aproximava por trás - a sentia escorrer. Pressionava-lhe o orifício carnudo do rabo e sentia-lhe a cona húmida... e quente, muito quente.
- mmmmm... ai... assim vai fazer-me vir.
- venha-se... venha-se toda para mim...
E continuou a lamber-me o clitóris, a estimular-me com os dedos e eu a imaginar-me fodida... fodida por ele.
- huhuuhhmmm ai.... vou-me vir... hummmmm... bommmmmmm...
No segundo seguinte encheu-lhe a boca com o caralho duro.
- Chupe-me o caralho. Vou-me esporrar todo na sua boca... na sua cara Ai... que delícia... hum... isso... humm... isso, continue... Ai que me estou quase a vir... Vou esvaziar os colhões na sua boca... hum... tome doutora, tome... é tudo para si... hum...

(Continua)



sábado, 31 de agosto de 2013

Laura Rouge... a mulher mistério de cujos lábios se escreve!


Escrever um blog em que escrevo sobre fantasias ou vivências sexuais de forma anónima é, sobretudo, relacionar-me com os filtros que me são naturais e que em nada se relacionam com os receios do que, quem me lê, vai pensar. É esta merda de educação religiosa que nos é dada à nascença! Nos ensina a palavra pecado e castigo. Recordo-me do "laço branco" um filme austríaco em que rapazes de tenra idade se viam vedados à masturbação - dormiam de braços atados à cama por um laço, um laço branco!

Não sou uma mulher diferente das outras. Sou uma mulher. Uma mulher que gosta de jogos de sedução. Que aqui constrói (será mais adequado revela) um personagem (uma parte de mim). Uma mulher mistério... sedutora e excitante! Laura Rouge, de lábios vermelhos.

A Laura Rouge não é magra, mas também não é gorda. Não é baixa, mas também não é alta. Tem cabelos negros. Longos. Olhos expressivos. Os lábios vocês conhecem. É uma mulher elegante, inteligente, a quem dificilmente falta argumento... É uma mulher da cidade que gosta de sentir os pés descalços, na terra. É uma mulher que sabe ser puta, para quem a percebe senhora. 

E enquanto me leres... Esquece o pecado e o certo e o errado e o ontem e o amanhã. Esquece quem és, quem sou. Aqui somos prazer - podemos tê-lo... a esta distância. Agora sou tua fantasia. É para ti que escrevo. Sou a tua Laura. A tua Laura Rouge...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Momentos IIa. bPantene... Do you want me to bring you... now?

Preâmbulo: o acaso fez com que passassemos um dia de praia juntos (e sozinhos). Muito sol, muito banho de mar e muito sal. Águas quentes, translúcidas,... corpos pouco vestidos. Olhares. Duche em casa dele para tirar o sal. Jantar grego, porque ele é grego. Substitui o bikini por coisa nenhuma. Vesti o vestido. Apenas...

- Why don´t you sleep here?
Não sei se foi o vinho ou o facto de estar sem cuecas e de mamas duras dos mamilos roçarem o vestido, mas aquele convite excitou-me. É melhor não, pensei. Somos do mesmo grupo de amigos. Ele mais novo 5 anos.
-I can´t go work like this. Is better if I go home.
-Tell me when you arrive.

Ao chegar a casa enviei uma mensagem:
. Safe @home! Loved the dinner and the day! Thank you...
. I also loved the day and company. Now I have a problem. Too much time inside water :)
. What?
. It´s hurting between legs.
. You should put b-pantene! do you have? I could bring you now!
. do you think is that urgent?
. it depends.
. on what?
. on what you are planning to do with that particular area.
. well... now that you are saying, I could imagine having some plans.
. Do you need b-pantene or not?
. I need if you put me.
. I don´t know if that is a good idea.
. Why? What would be the worst scenario?
. My car crush in the midle of the way!
. I would push the car to your place or my place and we would put b-pantene all night. I think you need it also.
. ;). Ok. I will bring it, but I will sleep chez toi!
. I can´t promisse you will sleep...
. I can´t promisse I want to have sex with you. I´ll go and we´ll see.

Não demorou muito para que estivesse de regresso. Abriu-me a porta de boxers e óculos - um misto intelectual cabrão que me excitou. Dei-lhe o b-pantene e lentamente enchi um copo de água. A noite estava quente. Procurei a janela. Encostei-me e olhei o céu, o mar e a luz do farol... Senti o corpo dele encostado ao meu. Nunca antes estivemos tão perto. Vestido preto. Curto. Senti as mãos dele nas minhas pernas. Um toque macio. Subiu-me o vestido. Apalpou-me o rabo. Sentiu o quanto estava húmida... Cheirou-me... O cabelo, a pele, o pescoço. Tirou as minhas cuecas e lambeu-me... Assim. Por trás. Afagando o clitóris com os dedos... hum... eu já estava a escorrer e tinha acabo de chegar... Levantou-se, encostando-se de novo a mim. Foda-se. Que caralho enorme. Nunca tinha visto nada assim. Enorme. Grosso. Voltei-me para ele e enquanto o sentia na minha mão, beijei-o... O primeiro beijo. Louco de desejo. Nunca tinha sido beijada primeiro na minha cona. Havia tanto de saliva quanto de seiva de prazer. Puxou-me uma perna para a sua anca. E elevou-me... do nada. Levou-me para a cama num colo sensual e provocador. "I want to suck you". Continuei o beijo em direcção aquele caralho enorme (não é por acaso que os gregos têm fama). Demorei-me na orelha, no pescoço,... mordisquei os mamilos e com as mãos em movimentos circulares aproximei-me daquele pau enorme. Torturei um bocadinho. Mas o pau cada vez estava mais empinado... mais grosso. Até que o senti na minha boca. "You suck like a pute. Look at me pute. Look at me while you are sucking me". Aquelas palavras de comando excitavam-me e eu chupava-o mais e mais... E a minha cona ansiava por ser preenchida por aquele pau majestoso. Coloquei-lhe o preservativo enquanto o chupava. "Is so big... so hard..."

(continua)